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Foto do escritorRemo Bastos

BREVES NOTAS SOBRE O BANCO MUNDIAL E A EDUCAÇÃO NA PERIFERIA CAPITALISTA



O esgotamento da primeira edição desta obra motivou-me a autorizar a publicação de sua segunda edição (somente na versão digital, em e-book), possibilitando àqueles que não tiveram acesso ao texto da obra em sua edição original a oportunidade de fazê-lo, clicando aqui.


No que se refere a atualizações e retificações de conteúdo que se costumam fazer presentes em novas edições de uma obra escrita, optei por contemplar apenas correções de forma ou estilo, e manter intacto o cerne das perspectivas teóricas e epistemológicas da versão original.


Naturalmente, assumo o ônus das possíveis incongruências que possam emergir em novas interpretações de fenômenos abordados no texto original, produzido entre 2013 e 2014. Deixo clara, portanto, minha opção por manter a originalidade da obra, até mesmo como um referencial com vistas à avaliação de minha evolução intelectual.


O objetivo da pesquisa bibliográfica e documental que gerou este livro consistia na elucidação do papel desempenhado pelo Banco Mundial na configuração de poder político e econômico mundial, corporificada institucionalmente nos organismos interestatais concebidos com vistas a administrar e regular a dinâmica da acumulação capitalista global, no contexto da grave crise estrutural que afeta o modo de produção capitalista. Privilegia-se nesta obra, portanto, a investigação da forma como essa instituição financeira multilateral vem impondo aos países periféricos reformas em seus sistemas educacionais, no sentido de dotar o capital de mais uma imensa área de reprodução e de acumulação, em que pese as funestas consequências sociais dessa apropriação de uma esfera de fundamental importância social e humana para o funcionamento das sociedades contemporâneas.


No primeiro capítulo procedo a uma revisão bibliográfica da categoria crise no modo de produção capitalista à luz de Marx e sua tradição intelectual, com vistas à apreensão dos fundamentos teóricos da dinâmica da crise estrutural do capital. No segundo capítulo é feito o exame do neoliberalismo e da reestruturação produtiva como saída estratégica da crise estrutural do capital e no terceiro analiso a atuação do Banco Mundial como instituição multilateral à qual foi concedido o mandato de administrar a crise estrutural do capital nos marcos do modo de produção vigente, para isso instrumentalizando o sistema educacional dos países da periferia capitalista com vistas à atenuação e/ou ao deslocamento das contradições intrínsecas àquele modo de produção, até onde for possível.


A conclusão da investigação apontou na direção do imperativo da substituição do Banco Mundial como instituição responsável pela formulação de políticas educacionais aplicáveis aos países periféricos por organizações ou instâncias deliberativas e decisórias alternativas, que reflitam a diversidade política, ética e cultural daqueles países e pugnem por seus soberanos interesses, subordinando as injunções mercantis em uma área vital para o desenvolvimento socioeconômico e humano dessas formações sociais.


O livro, que está disponível apenas na versão digital (e-book), pode ser adquirido aqui.

Para ler o Sumário da obra clique aqui.



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